Durante uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (8), no Palácio República dos Palmares, em Maceió, o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, afirmou que a prisão do assassino da jovem Mônica Cristina Gomes Cavalcante, 26 anos, na madrugada de 18 de junho, em São José da Tapera, é prioridade da Polícia Civil.
Mônica, mãe de duas crianças (9 e 3 anos), foi morta com um tiro no peito deflagrado pelo marido, o desempregado Leandro Pinheiro Barros. O feminicidio aconteceu após o casal ter participado de um evento junino da prefeitura de Tapera e lá ter discutido. O marido retornou para casa sozinho, deixando Mônica, que horas mais tarde foi para casa, quando foi morta na calada do fórum da comarca do município.
Embora esteja com a prisão decretada, Leandro continua foragido desde que matou a esposa.
Vítima de agressões físicas e psicológicas do marido, Mônica previu que seria morta naquela madrugada e enquanto caminhava sozinha pelas ruas da cidade gravou um vídeo, no próprio celular, alertando que se fosse assassinada o autor seria o marido.
O delegado Gustavo Xavier falou que a comissão formada por três delegados tem se utilizado de várias ferramentas para localizar e prender o criminoso.
“Houve a conclusão do inquérito policial, que foi remetido ao Ministério Público (MP). Temos uma comissão de delegados e uma equipe diariamente utilizando ferramentas tecnológicas no intuito de prender o acusado. É questão de tempo, os esforços estão sendo massificados com a intenção de prender esse feminicida, tendo em vista que é determinação do Governo do Estado atuarmos para reduzir efetivamente a violência doméstica cometida em Alagoas”, declarou o delegado-geral da PC.
Gustavo Xavier aproveitou para desmentir que a família de Mônica esteja sofrendo ameaças.
“Nem a família do autor do crime tem contato com esse indivíduo. Nós cumprimos diversos mandados de busca e apreensão, o pai do autor seria um servidor público da área policial do estado de Sergipe. Nós apreendemos armas de fogo até que ele apresentasse a documentação necessária, ele apresentou. Mantivemos contato com a família, mas o autor não foi localizado. Prender o acusado é prioridade da Polícia Civil”, disse o delegado.
Utilize o formulário abaixo para comentar.