Após sete meses do sequestro e assassinato do empresário Kelmy Cledson Lucas Barros, 38, que morava em Major Izidoro, o crime, investigado por policiais da Delegacia de Homicídios (DH) de Arapiraca, no Agreste alagoano, ainda envolve muito mistério.
Pai de seis filhos menores, o empresário, conhecido por promover festa de paredões, conforme a versão divulgada da época, saiu de casa na manhã do domingo, dia 17 de julho do ano passado e teria sido visto pela última vez no final da manhã do mesmo dia em um posto de combustível às margens da AL-220, em Olho D'água das Flores, onde resolveu problemas com a bateria de seu carro, uma Pajeto branca.
Ainda segundo a versão, no posto o empresário teria recebido insistentes ligações de um homem não identificado, que teria deixado Kelmy nervoso, de modo que ele deixou o local apressado, sem dizer para onde estava indo.
O corpo de Kelmy Cledson foi localizado no dia seguinte próximo a um córrego, no Assentamento Carro Quebrado, a poucos metros do Presidio do Agreste, em Girau do Ponciano. Ele foi alvejado a tiros e tinha braçadeiras nos pulsos. A Pajero que ele dirigia, vista transitando nas imediações de Olho D´Água do Casado, foi localizada cinco dias após, carbonizado, no povoado Curitiba, em Canindé de São Francisco (SE). O paredão que era puxado pelo veículo havia desaparecido.
Logo no início das investigações o delegado Ewerton Gonçalves, titular da DH de Arapiraca, afirmou que Kelmy Cledson teria sido morto em uma chácara em Arapiraca e teve o corpo levado pelos assassinos até o local onde foi desovado.
Amigos do empresário assassino relatam que desde o crime tentam obter informações do curso das investigações, mas a polícia mantém silêncio.
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