De acordo com o delegado Fernando Lustosa, que investiga o caso, quando a guarnição da Polícia Militar foi até o endereço do suspeito para cumprir o mandado de prisão, ele não se encontrava no local e ninguém sabia informar o seu paradeiro. A partir desse momento, segundo o delegado, ele passou a ser considerado foragido.

Por outro lado, de acordo com o delegado, o advogado e familiares do suspeito estiveram na delegacia para dizer que farão a apresentação de Wessklay, possivelmente ainda esta semana.

Mesmo assim, conforme Fernando Lustosa, quem tiver informações que levem ao paradeiro de Wessklay pode ligar para o número 181 para fazer a denúncia. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.

Entenda o caso

O estupro da menor de 12 anos de idade teria acontecido somente uma vez, no início de janeiro deste ano, na residência de “Cicley”, como é conhecido o suspeito. A vítima relatou que tinha ido à casa para brincar com uma filha dele, como era de costume, mas que na oportunidade ele a amordaçou, levou para um quarto, amarrou na cama e cometeu o estupro.

A garota relatou ainda que depois de estuprá-la, Wessklay a ameaçou, dizendo que se ela revelasse o que tinha acontecido, mataria os dois irmãos dela, que se tratam de um menino de 10 anos e um jovem de 18 anos.

Por conta disso, a menor silenciou, mas no dia 24 de fevereiro, por causa dos constantes mal-estares que sofria, foi levada pela mãe para o hospital da cidade. Na unidade de saúde, Lucilene descobriu que a filha estava grávida de um mês e 15 dias e também ouviu dela o relato detalhista do estupro que havia sofrido.

LEIA MAIS:  Mãe de menina estuprada se revolta com impunidade de acusado do crime em Pão de Açúcar