O presidente Jair Bolsonaro confirmou na segunda-feira (8) que o atual ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, deverá assumir a vaga de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. A mudança já era esperada e dada como certa por auxiliares do governo. Apesar da troca, Bolsonaro afirmou que “não existem” planos de realizar uma reforma ministerial para acomodar aliados.
“Onyx vai para a Secretaria-Geral da Presidência”, confirmou Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena. A mudança marcará o retorno de Onyx ao Palácio do Planalto, que já ocupou a cadeira de ministro da Casa Civil. “Não existe isso (reforma ministerial)”, garantiu. Bolsonaro rebateu críticas sobre ter negociado apoio de partidos do Centrão em troca de cargos no governo. “Não é hora de trocarmos ninguém aqui para atender interesses políticos”, disse.
O presidente também negou ter liberado emendas parlamentares em troca de apoio. O chefe do Executivo lembrou que as emendas são “impositivas”. Apesar disso, é o governo federal quem decide quando liberar os recursos. Como o Broadcast/Estadão mostrou, em janeiro, mês anterior às eleições para a presidência da Câmara e do Senado, houve liberação recorde de emendas parlamentares.
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