Em um desabafo bombástico, o vigilante Luciano Vilar expôs o que chama de "engrenagem política" do ex-prefeito de Canapi, José Hermes de Lima ("Zé Hermes"), acusando-o de envolvimento em um esquema de funcionários fantasmas atualmente investigados pelo Ministério Público de Alagoas (MP/AL). As revelações escancaram um padrão de domínio político que se mantém há 20 anos no município.
Luciano afirmou ter sido recrutado por Zé Hermes: "Recebi como fantasma por cinco anos, sempre alertei que daria problema, mas me garantiam proteção". Suas declarações corroboram a investigação do MP/AL, instaurada após denúncia do Sindicato dos Servidores Público de Canapi (Sindscan). O caso não é isolado: em 2018, a Operação Gabiru da Polícia Federal investigou Zé Hermes por desvio de R$ 2,3 milhões em verbas da saúde, com suposto pagamento a servidores inexistentes.
A Máquina Política de Zé Hermes
O ex-prefeito construiu um império político familiar após trair seu antigo aliado, o ex-deputado Celso Luiz:
Curiosidade: Zé Hermes exige que seu nome apareça atrelado aos candidatos nas urnas, como ocorreu com "Josélia Irmã de Zé Hermes" e “Vinícius Filho de Zé Hermes”.
Histórico de Escândalos
Além da Operação Gabiru e da atual investigação de fantasmas, Zé Hermes já foi alvo de:
Silêncio e Repercussão
Enquanto a atual gestão (agora sob comando de sua irmã) não se manifesta, o MP/AL avalia as provas apresentadas por Luciano. Servidores temem retaliações: "Quem denuncia some do município", relatou um funcionário anonimamente.
O que diz a lei?
A população aguarda se, desta vez, as denúncias quebrarão o ciclo de poder da família Lima em Canapi. Enquanto isso, Luciano promete: "Vou levar todas as provas ao MP. Canapi precisa virar essa página".
Assista ao Vídeo:
(Fontes: Processos do TRE-AL, MP/AL, e registros da Operação Gabiru/2018)
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