Um vigilante registrou um boletim de ocorrência por lesão corporal contra o pré-candidato a prefeito de Água Branca José Carlos Carvalho, mais conhecido como “Zé Carlos do Mercado” (PSDB), 53, na tarde deste domingo (10), na Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), sediada em Delmiro Gouveia.
Roberto Viana dos Santos, conhecido como “Betão”, 34, cabo eleitoral do pré-candidato a prefeito Paulo Campos (PMDB), adversário político do suspeito, relatou na delegacia que estava próximo de casa, no povoado Campo do Urubu, zona rural de Água Branca, quando “Zé Carlos do Mercado” o abordou para tomar satisfações porque ele estaria tomando voto dele no município.
Conforme o boletim de ocorrência, ao responder que é livre para votar em quem quiser, “Betão” foi empurrado por “Zé Carlos do Mercado” e depois imobilizado pelo presidente da Câmara de Vereadores do município, Maciel Coito, enquanto o pré-candidato a prefeito o agrediu com um soco no olho.
Ainda no registro policial consta que, depois da agressão, o pré-candidato a prefeito fez o gesto de que iria sacar uma arma da cintura, ameaçando de morte a vítima, que fugiu do local.
“Betão” fez um exame de corpo delito na Unidade Mista Doutora Quitéria Bezerra de Mello, localizada na cidade, e levou até a 1ª-DRP, em Delmiro Gouveia, onde registou o boletim de ocorrência contra o pré-candidato a prefeito.
Em contato com a reportagem, Flávio Carvalho, filho do pré-candidato a prefeito “Zé Carlos do Mercado”, negou a acusação contra o pai, alegando que desde às 6h ele estava na roça, em Tacaratu (PE), e que retornou para Água Branca às 17h, indo direto para o povoado Serra do Sítio, zona rural do município.
Carvalho disse ainda que o pai sequer encontrou com o vereador Maciel Coito e a outra pessoa citada por “Betão”. “Estão tentando manchar a imagem de uma pessoa que tem uma vida limpa. Estamos sendo vítimas de perseguição política. Vamos acionar na Justiça esse cidadão que inventou essa calúnia”, completou.
Um amigo do vereador Maciel Coito também negou a participação do edil na agressão, alegando que na hora do ocorrido ele estava participando do batizado de uma criança. “É uma acusação injusta”, resumiu o amigo do vereador, que preferiu não divulgar o nome.
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