Iniciar uma carreira no mercado de trabalho é um desafio, e para pessoas do espectro autista não é diferente, pois muitas vezes lidam com a discriminação. Mas, ao contrário do que muitos pensam, os direitos da pessoa com autismo ao trabalho são garantidos por lei.
Com a falta de informação e, diversas vezes, preconceito dos empregadores, muitos acreditavam que uma pessoa com autismo não tem a capacidade de realizar tarefas sob pressão ou que não conseguiria criar bons relacionamentos com colegas.
Mas as formas de organização dentro das corporações evoluíram e surgiram novas possibilidades. Hoje em dia, há sim vagas para trabalho para pessoas autistas! E, além disso, as empresas vêm se conscientizando para receber esses profissionais e ajudá-los.
A lei garante os direitos da pessoa com autismo e em seguida vamos falar mais sobre ela, mas antes, conheça mais sobre o autismo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o transtorno do espectro do autismo (TEA) afeta o desenvolvimento neurológico e se caracteriza por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e interesses repetitivos ou restritos. Estima-se que essa condição afeta cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil.
Entre os direitos da pessoa com autismo, é essencial ter um local e modo de trabalho que se adaptem às suas dificuldades, ter uma equipe preparada para receber o profissional, distribuição de informações e orientações por parte da empresa.
No mercado de trabalho as dificuldades são diversas e, dependendo da situação e grau da pessoa, elas podem variar. Mas podemos destacar:
• Ansiedade;
• Desafios sensoriais;
• Inflexibilidade na alteração da rotina;
• Dificuldade em interagir com os colegas;
• Dificuldade emse comunicar de forma efetiva.
Por terem essa dificuldade de comunicação e convivência em grupo, estabeleceram-se os direitos da pessoa com autismo.
Em 27 de dezembro de 2012 foi sancionada a lei 12.764, conhecida como a Lei Berenice Piana, em homenagem a uma mãe que recebeu o diagnóstico do seu filho e, desde então, luta pelos direitos das pessoas com autismo.
É essa mesma lei que garante às pessoas com autismo os mesmos direitos das pessoas com deficiência, como a inclusão no mercado de trabalho.
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