A Copa Libertadores é a competição de clubes mais importante da América do Sul, que reúne as principais equipes do continente em uma disputa acirrada pelo título de campeão. A importância da competição não se resume apenas ao aspecto esportivo, mas também cultural e histórico, pois representa a rivalidade entre países, regiões e torcida.
Por isso, o torneio é assiduamente acompanhado por todos os fãs de futebol do continente, que além de assistir aos jogos, também costumam usar os sites de apostas esportivas, como o https://br.netbet.com/, entre outros, para fazer seus palpites em todas as partidas do campeonato.
De fato, a competição é o maior palco do futebol sul-americano, os jogadores que se destacam na Libertadores costumam se tornar ídolos de suas respectivas equipes. Porém, alguns deles acabam sendo, de certa forma, esquecidos pela história. O caso de Alberto Spencer é um que parece se encaixar perfeitamente nesse parâmetro. O jogador equatoriano foi ídolo do Peñarol, mas para o resto do continente ele segue sendo um ilustre desconhecido, apesar dos seus grandes feitos e recordes que permanecem até hoje.
Alberto Pedro Spencer é, até hoje, o maior artilheiro da Copa Libertadores da América. Atacante equatoriano, chegou no ano de 1955 no Everest de Guayaquil, com ajuda de seu irmão, que já atuava no clube. Porém, foi sua ida ao Peñarol que mudaria a sua vida como jogador e faria com que conquistasse as suas maiores vitórias na carreira.
Em 1960, então, Spencer foi contratado para jogar no Peñarol, do Uruguai. Já no primeiro jogo com a camisa preta e amarela, Spencer mostrou ao que veio, o atacante marcou seis gols na vitória de sua equipe contra o Atlanta. Na primeira edição da Libertadores que participou, ficou conhecido por sua grande habilidade de marcar gols de cabeça, o que lhe rendeu o apelido de “cabeça mágica”.
Na final contra o Olimpia, do Paraguai, Spencer marcou o gol do título de sua equipe, sagrando-se campeão e artilheiro daquela edição do torneio. O roteiro se repetiria por mais 2 vezes, com Spencer ajudando sua equipe a ganhar a competição mais importante das Américas. Ele marcou, ao todo, 54 gols na Copa Libertadores, um recorde que ainda teima em permanecer de pé.
Apesar de ter obtido todo esse sucesso com o Peñarol, a passagem de Spencer pela seleção de seu país foi um tanto apagada. Muito por causa da falta de companheiros que estivesse no seu nível, o que dificultava o desempenho do centroavante.
Como a idolatria no Uruguai era muito grande, Spencer recebeu inúmeros convites para se nacionalizar uruguaio e defender a seleção daquele país. Apesar de ter um grande carinho e identificação com o Uruguai, ele sempre negou os convites, preferindo defender sua seleção em jogos oficiais.
A grande devoção ao seu país, no entanto, cobrou de Spencer um alto preço. O jogador nunca teve a chance de disputar uma Copa do Mundo, nem mesmo chegou perto disso. Talvez essa seja uma razão para que os torcedores mais novos e de outros países da América do Sul sequer tenham ouvido falar em seu nome.
Porém, seu legado é imutável e seus recordes falam por si só, Spencer continua sendo um dos maiores nomes da história do maior torneio de clubes do continente.
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