Levantamento do Instituto Datafolha divulgado na noite desta quinta-feira (28) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" mostrou que 45% dos entrevistados consideram o governo de Jair Bolsonaro (PL) ruim ou péssimo. Na pesquisa anterior, em junho, o índice de reprovação era de 47%. A oscilação está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2% para mais ou para menos. Outros 28% aprovam a gestão.
Veja os resultados da pesquisa:
- Ótimo/bom: 28% (26% no levantamento de junho; 25% em maio, 25% em março)
- Regular: 26% (26% no levantamento de junho; 27% em maio; 28% em março)
- Ruim/péssimo: 45% (47% no levantamento de junho; 48% em maio; 46% em março)
- Não sabe: 1% (1% no levantamento de junho; 1% em maio, 1% em março)
A pesquisa ouviu 2.556 pessoas nos dias 27 e 28 de julho em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Ela está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01192/2022.
O melhor desempenho de Bolsonaro se dá entre aqueles que recebem entre 5 a 10 salários mínimos e evangélicos --ambos com 37% de aprovação. O pior, entre os nordestinos, com 49% de rejeição.
Bolsonaro segue como presidente com a pior avaliação em igual tempo de mandato entre todos os presidentes eleitos após a redemocratização do país. Em julho de 1998, Fernando Henrique Cardoso tinha 38% de aprovação e 19% de reprovação. Em julho de 2006, Lula tinha 38% de aprovação e 21% de rejeição. Dilma Rousseff (PT), em 2014, tinha 32% de aprovação e 29% de rejeição. FHC, Lula e Dilma se reelegeram.
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