Quando o assunto girava em torno da atuação no Senado, Renan foi categórico ao dizer que Rodrigo Cunha (União Brasil), colega de parlamento e candidato ao governo de Alagoas, teve uma atuação pífia. “A percepção que os alagoanos têm do seu papel no Senado é de uma atuação pífia”, disparou Renan Calheiros. 

Ainda sobre Cunha, o entrevistado afirmou que durante o mandato como senador, ele teve várias controvérsias em atitudes e pensamentos. “Primeiro que, ele se elege com um discurso da nova política. Depois, acabou se envolvendo em “barracos” no Senado, com desvio de combustível, apresentação de nota falsa e, sem falar da execução do orçamento secreto”, acrescentou. 

Durante a entrevista, Renan enfatizou que Rodrigo Cunha deixou o PSDB e foi ao União Brasil por conta fundo eleitoral. “No último dia da janela partidária, ele presidia o PSDB, que tinha dois deputados federais, a Tereza Nelma e o Pedro Vilela e quatro estaduais e vai para o União Brasil, para receber R$ 20 milhões de reais”, abordou Calheiros. 

O colega de parlamento de Cunha no Senado reconheceu que no início da corrida eleitoral, ele liderava as pesquisas de intenção de voto, mas de acordo com Renan, as decisões tomadas por Rodrigo, levaram-o para um declínio. “Ele cai para cerca de 13% na pesquisa e é muito difícil essa reversão, tendo em vista a diferença de percentual do segundo para o terceiro colocado”, pontuou Renan Calheiros.