A candidatura do senador Fernando Collor (PTB) ao Governo do Estado agora é “pra valer”, conforme ele mesmo declarou em entrevista à Rádio Correio FM, de Delmiro Gouveia, na tarde desta sexta-feira (17).
A afirmação ocorreu após o apresentador Jota Silva, do programa Tribuna Popular, questioná-lo sobre 2018, quando ele foi candidato ao Governo mas, durante a campanha, desistiu da candidatura.
“Em 2018 eu me dispus a ser o candidato porque na oposição tínhamos cerca de 20 e poucos prefeitos. O grupo me garantiu o apoio desses prefeitos. Acontece que durante a campanha, quando eu chegava em um município, o prefeito que estava para me apoiar não me apoiava, apoiava outro candidato. As condições que me foram dadas como certas não se concretizaram”, explicou o senador, ao admitir que, em 2018, foram essas traições de prefeitos que o levaram a desistir da candidatura ao Governo.
Mas, segundo ele, a candidatura agora é “pra valer”. Ele pretende montar um palanque de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pré-candidato à reeleição.
O apresentador também o questionou se ele não tem receio da rejeição que Bolsonaro tem em Alagoas, principalmente no Sertão do Estado.
“Não tenho medo de uma candidatura (de Bolsonaro) que tem tanto a comprovar seu amor pelo Nordeste, por Alagoas, pelo sertanejo. O governo federal vem fazendo o bem, sobretudo para as pessoas mais humildes e mais sofridas. Eu tenho autoridade para chegar junto do meu povo e dizer por que o Bolsonaro é o candidato”, declarou o senador durante a entrevista.
Apoio a Lula e Dilma
Jota Silva, que comanda o programa Tribuna Popular, também questionou o senador por que, em anos anteriores, ele esteve ao lado dos ex-presidentes Lula e Dilma, do PT, e agora está com Bolsonaro, do PL.
“Na política, todos nós sabemos que é como a onda do mar. Nas minhas relações políticas, com 40 anos de vivência, houve encontros e houve desencontros. Isso faz parte da história da política alagoana. No momento temos que pensar no Brasil, na grande encruzilhada em que o Brasil se encontra”, justificou Collor.
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