O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai começar a campanha eleitoral pela Presidência da República no Estado São Paulo, onde deve participar de atos na capital e na região metropolitana no dia 16 de agosto. A expectativa é de que ele esteja na porta de uma fábrica na parte da manhã e no ABC paulista à tarde. O Partido dos Trabalhadores vai promover um dia de mobilização para marcar o início oficial da campanha. A presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, disse que os Estados vão ficar livres para escolher a melhor atividade a ser realizada nessa largada. “Nós temos a orientação para que a nossa militância nos Estados e municípios, o conjunto dos partidos e movimentos, comecem a campanha no dia 16, forte nas redes e nas ruas. O Lula é o nosso candidato e a campanha tem que ser apesar dele. Nós queremos que seja uma campanha consumida pelo povo, que o povo faça a campanha do Lula”, comentou. No dia 18 de agosto, Lula participará de um comício em Belo Horizonte e, no dia 20, de outro com expectativa de que ocorra no Vale do Anhangabaú, na cidade de São Paulo. O ex-presidente não deve realizar atos no dia 11 de agosto, quando será feita a leitura da carta pela democracia elaborada pela Universidade de São Paulo (USP) e nem no dia 7 de setembro, bicentenário da Independência.
A estratégia foi fechada durante uma reunião da cúpula da coligação realizada na última segunda-feira, 8, em um hotel da zona sul da capital paulista. A equipe também apresentou peças publicitárias, que devem focar na questão do Auxílio Brasil. Segundo Hoffmann, a ideia é afirmar o caráter eleitoreiro do aumento do valor do benefício para R$ 600 apenas até o final de 2022. “Não é uma crítica ao Auxílio Brasil, até porque nós aprovamos, nós votamos juntos, porque a nossa linha é o seguinte: o que beneficia o povo, ainda que seja feita de forma errada, nós vamos votar. O que nós queremos é dizer e deixar claro é que esse auxílio do Bolsonaro ele está com data marcada para acabar e só aconteceu neste valor por conta da campanha eleitoral. Na realidade, por medo de Lula”, afirmou a presidente do PT. A campanha espera angariar votos com os movimentos a favor da democracia e depois de manifestações promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 7 de setembro, mas ressalta que o foco é a questão econômica.
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