Viagens pelo Brasil e no exterior mobilizam a agenda de presidenciáveis nesta semana. Nesta segunda-feira, 9, o pré-candidato do PSDB, João Doria, participa em Nova Iorque do evento Personalidade do Ano, promovido pela Câmara do Comércio Brasil-EUA. Nesta edição, a homenageada é a empresária Luiza Trajano. Doria também tem agendado encontros com investidores, empresários e bancos durante o Brazilian Week, que vai até o dia 12 de maio. No Twitter, ele falou sobre a viagem: “Precisamos recuperar a credibilidade do Brasil para atrair investimentos que vão gerar mais empregos e oportunidades aos brasileiros. O Brasil tem jeito”, disse se o ex-governador de São Paulo.
Depois do lançamento oficial da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente voltou a fazer a promessa que tinha feito em março do ano passado, quando discursou pela primeira vez após recuperar os direitos políticos. O petista disse que vai percorrer o país para conversar com o povo, com diferentes categorias e com empresários. “Eu tenho certeza que a hora que eu começar o trabalho e a viajar pelo Brasil e conversar com o povo, e cada um de vocês começar a falar a verdade para esse país, eu tenho certeza que nós vamos conseguir fazer a maior revolução pacífica que a história do mundo conhece”, disse Lula. O partido confirmou a agenda de Lula esta semana em Minas Gerais. Hoje, ele participa do evento “Lula Abraça Minas” em Belo Horizonte. Na terça estará em Contagem. E na quarta ele vai até Juiz de Fora, cidade onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) levou a facada durante a campanha de 2018.
O deputado Osmar Terra (MDB-RS), partido que tem como pré-candidata Simone Tebet (MDB-MT), declarou apoio na verdade a Bolsonaro. Segundo ele é importante que os candidatos circulem e que o presidente tem feito isso. “O presidente Bolsonaro, como presidente, ele está circulando, ele não está em campanh formal, ele está visitando, e está levando inclusive boas notícias para o Nordeste, questão da água, a questão do Bolsa Família, que agora é o Auxílio Brasil, que é muito mais avançado que o Bolsa Família e muito maior o valor. Ele teve um papel importantíssimo, tanto a equipe econômica quanto a equipe do ministro Onyx Lorenzoni, tiveram um papel muito importante para não deixar as pessoas passarem fome”, opinou.
Osmar também admitiu que o MDB terá problemas quando chegar a época da campanha de fato, pois há alas que querem declarar apoio a Lula e outras a Bolsonaro, além de uma fatia que ainda aposta em Simone Tebet. “O MDB tem uma divergência, tem uma discussão interna, sobre essa questão de candidatura. Existe senadores e deputados do nordeste querendo apoiar o Lula já no primeiro turno. Existem outros, como eu, deputados do… não é por uma questão geográfica, é uma questão de convicção política, que gostaria de apoiar o presidente Bolsonaro no primeiro turno”, comentou.
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