A corrida pela prefeitura de Batalha, onde três candidatos disputam o comando do município, começa a dar sinais de que pode deixar de ser pacífica para adotar um tom mais acirrado.
Um dos principais candidatos da oposição, o vereador Sandro Pinto (PP), que há cerca de 10 anos vem sendo reeleito para a Câmara Municipal, tem utilizado sua campanha para denunciar precariedades na saúde pública local, como a falta de médicos e medicamentos. Ele também critica a carência de escolas e a ausência de merenda escolar para os alunos.
Sandro tem acusado a administração atual de manter a Guarda Municipal de Batalha em condições precárias e aponta o prefeito, Wagney Dantas (MDB), que busca a reeleição, de praticar empreguismo e de envolvimento em suposta "rachadinha" com os salários dos contratados.
Contudo, o histórico de Sandro Pinto também levanta questões. Em março deste ano, ele foi preso ao ser flagrado dirigindo um veículo com queixa de roubo. Além disso, em 2018, foi detido sob suspeita de envolvimento na morte do vereador Neguinho Boiadeiro, assassinado a tiros em novembro de 2017.
Wagney Dantas, natural de Jacaré dos Homens, município vizinho de Batalha, foi eleito vice-prefeito em 2020 na chapa de Marina Dantas. Após a eleição do ex-marido de Marina, o governador Paulo Dantas, ela se afastou do cargo, assumindo o posto de primeira-dama do Estado, deixando Wagney como prefeito interino. Desde que foi escolhido pelo grupo político para disputar as eleições deste ano, Wagney adotou o sobrenome Dantas, antes conhecido como Cajé, buscando associar sua imagem à influente família Dantas.
Além de Wagney Dantas e Sandro Pinto, Batalha conta com mais um candidato na disputa pela prefeitura: Nelson Bezerra, do Podemos.
Utilize o formulário abaixo para comentar.