A candidatura de Maristela Sena Dias (PP) à prefeitura de Piranhas enfrenta questionamentos jurídicos devido a uma condenação por crime contra a administração pública, ocorrida em seu mandato anterior como prefeita. Maristela foi condenada por descumprir ordens judiciais, o que levantou dúvidas sobre sua elegibilidade, conforme a Lei da Ficha Limpa. O caso ganhou atenção após a divulgação da condenação, confirmada em segunda instância, o que gerou debates sobre as implicações de sua candidatura para as eleições de 2024.
Em resposta às acusações, Maristela afirmou que sua candidatura está devidamente regularizada e amparada pela legislação. Segundo a candidata, o processo de registro de candidatura nº 0600259-20.2024.6.02.0040 foi aceito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), com parecer favorável do Ministério Público Eleitoral e sem impugnações.
A decisão judicial foi proferida pelo juiz Caio de Melo Evangelista, da 40ª Zona Eleitoral, que deferiu o registro da candidatura, afirmando que “todas as condições de elegibilidade foram preenchidas” e que “não há nenhuma causa de inelegibilidade”. A candidatura foi oficialmente registrada e publicada no sistema eleitoral.
Disputa eleitoral e adversários
Maristela Sena Dias disputa a prefeitura contra o atual prefeito, Tiago Freitas, para quem perdeu as eleições passadas, quando tentava a reeleição. Apesar da condenação que trouxe à tona dúvidas sobre sua elegibilidade, Maristela segue firme na campanha e confiante de que poderá disputar o cargo normalmente.
A candidata, que lidera a coligação formada pelos partidos PP e PSD, ressalta que sua campanha está de acordo com a legislação vigente e que segue comprometida com os eleitores de Piranhas.
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