Bem ao contrário do que foi divulgado, Olho D'água das Flores terá duas candidaturas de oposição à reeleição do atual prefeito, José Luiz dos Anjos (MDB). A Federação PT, PV e PC do B apresentou a candidatura de Moisés Messias Lima, que tem como vice Arlindo Ferreira Machado Júnior. Já o Solidariedade disputará a majoritária com Claudevan Ferreira Rocha e o vice, Clausivan Santana Rocha.
A Federação e Solidariedade tem pela frente o advogado e candidato à reeleição José Luiz dos Anjos, que terá como vice o ainda vereador emedebista Clemens Machado. Além de ser "dono" de alta popularidade em Olho D'água, Zé Luiz uniu no mesmo palanque seu antigo partido, o Progressistas (PP), e Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Eleito em 2020 com 6.911 votos, Zé Luiz, naquele ano, venceu o na época candidato à reeleição Carlos André, o "Nen", que foi surpreendido na reta final da campanha com a impugnação do vice, acusado pela Justiça de ser analfabeto. Sem tempo para "remontar" a chapa, "Nen" perdeu com uma diferença de 1.617 votos.
Este ano, quando muitos acreditavam que "Nen" retornaria à política no município para tentar reaver a cadeira de prefeito, o político surpreendeu ao anunciar que atendendo aos pedidos da família, que clamaram para ele ficar mais próximo de todos, "Nen" preferiu a condição de apenas eleitor em Olho D'água. Nome forte na política do município, a decisão do ex-prefeito, em tese, favorece a campanha de reeleição do primo Zé Luiz.
Todavia, especula-se, que a desistência da campanha teria sido motivada pela também desistência do grupo que havia "prometido" marchar junto com "Nen". A reaproximação dos antigos insatisfeitos com a administração de Zé Luiz que voltaram à base de apoio do prefeito, teria mostrado para "Nen" que ele iria sozinho para a campanha.
Mas, enquanto a desunida oposição tem a esperança de conseguir para ela os números de abstenção do pleito passado, 2.848 (18,34%), com o intuito principalmente de se cacifar politicamente, no clã da campanha do prefeito candidato à reeleição tais números são vistos como "coisa do passado", apegando-se à liderança da popularidade.
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