Após a identificação dos 19 corpos que permaneciam no Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte (MG), a Polícia Civil (PC/MG) e a Defesa Civil de Minas Gerais concordaram em autorizar a liberação das vítimas para o translado para Alagoas.
A expectativa é que ainda nesta manhã de segunda-feira (7) quatro corpos sejam levados para São Paulo, em veículos da Polícia Civil daquele estado. Os demais corpos serão encaminhados em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para Paulo Afonso (BA), de onde seguirão para Água Branca e Mata Grande, em Alagoas, onde as vítimas moravam e de onde o ônibus da Localima saiu.
De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, o voo está marcado para as 12h, no aeroporto da Pampulha, na capital. Uma aeronave C-130 vai levar as vítimas, enquanto os parentes serão transportados em outro avião da FAB, o C-99.
Por volta das 21h do domingo, o Ministério da Defesa emitiu nota, confirmando a realização do traslado. Informou que as aeronaves serão disponibilizadas para transportar corpos, parentes de vítimas e sobreviventes.
Conforme entrevista exclusiva ao Correio Notícia, um dos diretores da Localima, que tem sede em Mata Grande, Flaviano Carvalho, que esteve no sábado (5) no IML, informou que ainda não foram intimados formalmente para prestar depoimento à polícia. Um dos motoristas do ônibus ainda não foi localizado.
Flaviano Carvalho disse que enquanto um dos motoristas do ônibus dormia na parte traseira do veículo – atitude normal para trajetos longos – o motorista reserva dirigia o veículo que teria colidido o retrovisor na traseira de uma caminhão.
“Temos relatos que ele, enquanto dirigia, bateu com o retrovisor da traseira de um caminhão e parou o ônibus na ladeira, não acionou o freio e desceu do carro para olhar o problema. Foi aí que o ônibus desceu de ré”, finalizou.
O ônibus fazia a linha Mata Grande – São Paulo, e, na sexta-feira (4), caiu de uma ponte no município de João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais.
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