Uma nova informação, confirmada na noite do domingo (6), pela Defesa Civil de Minas Gerais, diz que o ônibus da Localima, que saiu de Mata Grande para São Paulo, e após cair de uma ponte na em João Monlevade, na Região Central de Minas, matou 19 pessoas, transportava 48 passageiros.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, o número é resultado de informações colhidas com representantes da empresa, que estão em Belo Horizonte, com os próprios passageiros e com as informações repassadas pelos hospitais.
"Havia algumas crianças que viajavam no colo e não constavam na primeira lista", alegou o órgão.
Ao Correio Notícia, um dos representantes da empresa, Flaviano Carvalho, disse que o veículo não tinha excesso de passageiros, confirmando que existiam menores de colo no veículo.
Entre as pessoas que estavam no veículo, dois eram motoristas e havia um ajudante. O motorista que dirigia o veículo ainda não foi localizado pela polícia. Três vítimas não precisaram de atendimento médico. Outras 14 já receberam alta. Onze passageiros permanecem internados: oito no Hospital Margarida, em João Monlevade; dois no pronto socorro do Hospital João XXIII e uma criança no Hospital Infantil João Paulo II, ambos em Belo Horizonte.
O delegado que investiga o caso, Paulo Tavares, da Polícia Civil de Minhas Gerais (PC/MG), já ouviu oito pessoas e tem analisado algumas imagens de câmeras de segurança por onde o ônibus passou.
Sem querer detalhar o que as testemunhas falaram, o delegado tem mantido a versão que é necessário que outras pessoas sejam ouvidas e mais detalhes sejam esclarecidos, porém confirmou o relato de alguns sobreviventes que o veículo estava em alta velocidade e teria colidido com outros carros antes de acontecer a tragédia.
Na entrevista ao Correio Notícia no domingo, Flaviano afirmou que a Localima tem uma parceria com a empresa JS Turismo, de Goiania, em contrato vigente até outubro de 2021.
Ele disse que a empresa alagoana faz repasses mensais à parceira pelos serviços prestados, inclusive com o pagamento de seguro, embora a empresa de Goiania – agora – tente se eximir da responsabilidade.
Flaviano também disse que as inspeções técnicas no veículo foram realizadas com regularidade, sendo a última realizada no dia 14 de outubro deste ano.
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