Uma das vítimas da tragédia com o ônibus da Localima Turismo, com sede em Mata Grande, e que matou 19 pessoas na tarde do último de 4, em João Monlevade, região central de Minas Gerais, tem usado as redes sociais para pedir ajuda.
Após ser liberado de um hospital em Belo Horizonte, Rodrigo José da Silva, 22, natural de Água Branca, retornou para casa, permanecendo em uma cama, com múltiplas fraturas nas pernas, sobrevivendo de doações dos poucos parentes que têm condições e de amigos.
Familiares confirmam que a prefeitura de Água Branca tem dado o mínimo de assistência, a exemplo dos curativos e a ida até a residência de uma equipe da Secretaria da Saúde, mas Rodrigo precisa de medicamentos que não são custeados pelo município e manter a filha de 1 ano. Na humilde casa da família todos se mantêm com o valor mínimo da aposentadoria da mãe do jovem.
No acidente, Rodrigo perdeu os documentos e o pouco dinheiro que havia conseguido para viajar e tentar um emprego no estado de São Paulo. Conforme a última avaliação médica, o jovem não poderá andar nos próximos 12 meses.
A família do alagoano disponibiliza uma conta da Caixa Econômica Federal (CEF) para receber as doações.
O ônibus da Localima saiu do povoado de Santa Cruz do Deserto, em Mata Grande, levando 48 pessoas, entre tripulantes e passageiros, com destino a São Paulo, e em um dos trechos da BR-381, em João Monlevade, desceu de ré de uma ladeira, caindo de uma altura de 35 metros. As investigações da Polícia Civil (PC) devem ser concluídas, caso não existam outras dúvidas a serem esclarecidas, no início de janeiro.
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