Além de Edson Fachin, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, também foi convidado, mas decidiu não comparecer à reunião organizada pelo presidente Jair Bolsonaro com embaixadores para tratar de eleições no Brasil e o uso das urnas eletrônicas.
O encontro está agendado para esta segunda-feira (18), uma reação de Bolsonaro à reunião feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, com embaixadores em Brasília de países estrangeiros para tratar do processo eleitoral no país.
Tanto Fachin como Fux não aceitaram o convite por avaliar que, como presidentes de poderes que tratam da questão eleitoral ou que podem avaliar temas da eleição, não deveriam comparecer à reunião organizada por um dos candidatos na disputa presidencial deste ano.
O convite encaminhado aos embaixadores e presidentes de tribunais não cita o tema da agenda, mas Bolsonaro já disse, em transmissão ao vivo no último dia 7, que iria organizar a reunião com embaixadores para tratar das eleições no Brasil em 2014 e 2018.
"Será um powerpoint, mostrando tudo o que aconteceu nas eleições de 2014, 2018, documentado, bem como essas participações dos nossos ministros do TSE, que são do Supremo, sobre o sistema eleitoral", afirmou Bolsonaro em sua "live". Na última terça-feira (12), o presidente disse que a reunião deve contar com a presença de "uns 50 embaixadores".
Bolsonaro tem questionado o sistema eleitoral brasileiro, levantando suspeitas sobre as urnas eletrônicas, chegando a afirmar que elas são passíveis de fraudes, mas sem provas. Chegou até a prometer apresentá-las, mas depois admitiu que não as tinha.
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