Ciro Gomes, pré-candidato do PDT para a eleição presidencial de outubro, cobrou investigações para três ataques ocorridos nesta semana. Um dos casos é a bomba de fezes jogada em ato com o também pré-candidato Lula (PT), no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (7).
Pelo Twitter, Ciro citou o fato de os três casos terem ações similares. Além da bomba de fezes contra apoiadores de Lula, ele listou o saco de fezes e ovos lançado contra o carro do juiz que mandou prender o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e um tiro disparado contra a sede do jornal Folha de São Paulo.
"Mesmo que possam ter autoria diversas, eles têm berço e matriz genética idênticos. O berço é o ninho onde as ditaduras chocam seus ovos de serpente. O DNA é o sentimento de ódio que contamina a sociedade brasileira", escreveu Ciro Gomes.
Os três casos ocorreram em um intervalo de horas. Na madrugada de quarta para quinta-feira, a Folha registrou um disparo de arma de fogo feito contra a janela do andar de sua sede em que fica a redação e os jornalistas em São Paulo.
Durante o dia, o carro e a casa do juiz Renato Borelli foram atacados com sacos de fezes de animais, terra e ovos. A ação ocorreu em Brasília. Borelli é responsável pela prisão do pastor Milton Ribeiro, ex-ministro investigado por suposta corrupção no MEC.
Já pela noite, no Rio de Janeiro, uma bomba de fezes foi lançada ao público que aguardava a chegada de Lula (PT) e Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio. Em 15 de junho, episódio similar ocorreu em Minas Gerais, quando um homem usou um drone para lançar fezes e urina contra apoiadores de Lula e Alexandre Kalil, concorrente ao governo de Minas.
Ciro Gomes afirmou que, além de investigados, os ataques devem ser repudiados. "É bastante preocupante que atentados como estes ocorram em um espaço de poucas horas uns dos outros e há poucos dias do início oficial da campanha. As autoridades precisam agir rápido e a sociedade civil se mobilizar para frear estes abusos", disse, em seu Twitter.
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