Uma ação que tramita na 24a Vara Cível e de Arbitragem de Goiânia é movida por três sócios frustrados que alavancaram a carreira da dupla sertaneja Cleber e Cauan, que recentemente foi flagrada em uma grande aglomeração. Os empresários fecharam o negócio em 2015 através de uma proposta do secretário de saúde de Rondônia, Fernando Máximo, irmão do cantor Cauan.
Na transação, os investidores brasilienses cederam cerca de R$600 mil e em troca teriam 20% dos lucros da dupla sertaneja. No entanto, após o recebimento do dinheiro, nem Fernando Máximo e nem mesmo Cleber e Cauan prestaram nenhum tipo de conta, bem como não retribuíram dividindo os lucros.
Depois de terem o contato bloqueado pelos envolvidos, os empresários resolveram procurar a justiça para que a dupla sertaneja e Fernando possam ser intimados a prestar contas. Há a suspeita ainda de que o secretário de saúde tenha se apropriado de parte dos valores.
Agora, a Justiça acabou rejeitando a prestação de contas apresentada pela dupla sertaneja, afirmando que é infundada e mal esclarecida. A juíza Iara Márcia Franzoni de Lima Costa decidiu que:
“No caso dos autos, nota-se que a parte ré acostou documentos diversos na movimentação 176, alguns com exercício a partir de maio/2017 (arquivo 34 a 78). Entretanto, se mostraram insuficientes, conforme regra acima destaca a qual impede a observação. Especificamente com referência aos documentos a partir de setembro/2017, por exemplo, há retiradas em nome de Cleber e Charlles (Cauan), mas com divisão zerada ao final do mês (arquivo 43 da movimentação 176), pontos que não foram esclarecidos. Desta forma, por todo o exposto, não há como prosseguir com a aceitação das contas apresentadas pelos réus“
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