Empresários ouvidos pelo blog defendem uma reação firme e decisiva tanto do Congresso Nacional como do Supremo Tribunal Federal (STF) aos discursos em tom golpista feitos pelo presidente Jair Bolsonaro nas manifestações convocadas por ele para o 7de Setembro.
Na avaliação do empresariado, o país está imobilizado diante da escalada presidencial com ataques às instituições democráticas.
Segundo os empresários, o país precisa de estabilidade e serenidade e, neste momento, o que o presidente da República tem semeado é exatamente o contrário: incertezas e turbulência.
A preocupação do mundo empresarial é que a crise institucional está contaminando cada vez mais a economia, prejudicando os negócios no país.
A expectativa de empresários é que o Congresso Nacional sinalize como vai se comportar daqui para a frente diante do comportamento do presidente.
Um empresário disse que o ideal seria os líderes partidários acertarem uma pauta de interesse do país, sem ouvir o Palácio do Planalto, e votá-la. Caso Bolsonaro decida vetar algo, o Legislativo derrubaria o veto.
“Arthur Lira e Rodrigo Pacheco deveriam sentar, combinar com os líderes uma pauta de interesse do país, isolando o Bolsonaro, e tocar a vida para a frente. Seria quase instalar um parlamentarismo no país diante da posição do presidente, que só pensa nos seus interesses e não ataca os problemas reais do país”, disse um dos empresários.
No caso do STF, a expectativa é que o presidente do Supremo, Luiz Fux, dê uma resposta firme e dura aos ataques do presidente e deixe claro que os discursos de Bolsonaro não vão mudar a atuação da corte, que vem funcionando como um freio nas tentativas inconstitucionais desferidas pelo presidente da República.
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