Vânia Basílio Rocha, acusada de matar o ex-namorado a facadas no ato sexual, vai passar por um novo exame psiquiátrico na quarta-feira (30). Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, Vânia fará a avaliação em Porto Velho com objetivo de cumprir o restante da pena no regime semiaberto. Um laudo psiquiátrico feito em 2016 aponta Vânia como sociopata.
Nesta terça-feira (29), Vânia foi levada à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena, cidade onde está presa, para passar por exames de corpo de delito. O exame faz parte do procedimento exigido para que a acusada seja levada à capital Porto Velho.
Em 2018, Vânia ganhou direito de progredir para o regime semiaberto, porém a Justiça ressaltou que ela teria que passar por um psiquiatra a fim de ser atestado que a detenta está apta para viver em sociedade.
No exame feito no ano passado, Vânia foi reprovada e agora tenta um novo laudo. Segundo a defesa de Vânia o exame está marcado para esta quarta-feira.
De bom comportamento a casamento
Vânia foi condenada a 13 anos de prisão, mas teve a pena reduzida para 8 anos e cumpre pena no regime fechado por ter matado o ex-namorado a facadas, durante o ato sexual, em dezembro de 2015. A defesa pediu progressão para o regime semiaberto no ano passado, mas o pedido foi negado em primeira e segunda instância.
Segundo a direção da unidade prisional de Vilhena, a jovem continua com bom comportamento e trabalha e estuda dentro da unidade.
Em janeiro deste ano, Vânia conseguiu uma autorização judicial para casar, em Vilhena. A cerimônia foi realizada no cartório da cidade e o "sim" para o noivo foi acompanhado de beijos.
'Queria matar alguém'
Na época em que matou ex a facadas, a acusada confessou ter matado Marcos Catanio Porto e disse: "queria matar alguém". Antes do assassinato, a jovem chegou a escrever um post no Facebook afirmando não ter sido uma má namorada.
Um laudo feito meses depois da prisão apontou que Vânia é sociopata. No júri em que foi condenada, em setembro de 2016, a acusada fez cara de fúria ao ouvir a sentença. Em setembro de 2017, a jovem foi agredida por uma detenta e chegou a sair para registrar boletim de ocorrência.
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