O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a exigência do passaporte sanitário por Estados e municípios. Em evento na sexta-feira (1º), ele defendeu que a liberdade é o bem mais precioso e afirmou que quem tenta limitar esse direito não passa de um protótipo de ditador.
Diante da queda no número de casos da doença, o Chefe do Executivo tem afirmado que não haverá novas ondas da pandemia e, por isso, obra o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras no país. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, isso só deve acontecer quando boa parte da população estiver totalmente imunizada.
“Vivemos um outro momento agora, peço a Deus, saindo da pandemia. Mas quero dizer que naquilo que depender do governo federal, não teremos passaporte da Covid-19. Nunca apoiamos medidas restritivas, sempre estivemos ao lado da liberdade”, disse.
O presidente disse ainda que o problema da pandemia há muito tempo deixou de ser uma questão de saúde pública, admitindo incomodo pelo aumento da inflação e do preços dos alimentos, assim como dos combustíveis. Por isso, Bolsonaro quer a ajuda do Congresso Nacional para resolver a questão.
“O mundo todo atravessa problemas sérios como consequências da pandemia: inflação e alguns outros países, falta de material, falta de alimentos, mas o Brasil não passará por isso.”
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