Jair Bolsonaro (PL) voltou a reclamar da Petrobras neste domingo, 15, durante entrevista na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O chefe do Executivo, no entanto, não disse se irá substituir o atual presidente da estatal, José Mauro Coelho, que ocupa o cargo há um mês. Questionado por jornalistas sobre o tema, o presidente da República disse que tal pergunta deveria ser feita para Adolfo Sachsida, responsável pelo Ministério de Minas e Energias (MME), e reforçou que dá “carta branca” para seus ministros.
“Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro das Minas e Energia e trata disso. E deixo bem claro: todos os meus ministros, todos, sem exceção, eu dou carta branca para fazer valer aquilo que ele achar melhor para o seu ministério para atender à população”, afirmou Jair Bolsonaro, sobre a eventual troca do presidente da estatal. “Por favor, Petrobras não quebre o Brasil. A margem de lucro deles, eu falei, é um estupro”, acrescentou o presidente, fazendo outra crítica.
Antes de demitir Bento Albuquerque para colocar Sachsida, na semana passada, Bolsonaro já havia detonado a política de preços da Petrobras em meio ao aumento no preço dos combustíveis. Neste domingo, ele voltou a falar sobre o modelo, implementada na gestão de Pedro Parente, durante o governo Michel Temer – a política de preços dos combustíveis da Petrobras considera a variação do dólar e do preço do barril do petróleo no mercado internacional. “A PPI [política de paridade de preços] não é uma lei, é uma resolução do conselho. Se o conselho achar que deve mudar, muda. Mas não pode a população como um todo sofrer essa barbaridade, porque atrelada ao preço dos combustíveis está a inflação”, declarou Bolsonaro.
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