Pesquisadores chineses começaram a explorar os conceitos do que será a sexta geração da tecnologia móvel, em um momento em que o país asiático ainda está promovendo a comercialização das redes 5G, informaram nesta quinta-feira (15) meios de comunicação chineses especializados.
A China começará formalmente com a pesquisa e o desenvolvimento da tecnologia móvel 6G em 2020 com o objetivo de comercializá-la em 2030.
Segundo declarou Su Xin, chefe do grupo de trabalho para desenvolver a rede 5G dentro do Ministério de Indústria e Tecnologias da Informação, a China espera que a rede 6G amplie a cobertura a altitudes ainda mais altas e ofereça velocidades de transmissão de 1 terabyte por segundo, ou seja, uma velocidade dez vezes mais rápida que a tecnologia 5G.
"O 5G tem três vantagens: uma grande largura de banda, baixa latência e conexões amplas. Pois bem, o 6G se sairá melhor nesses três cenários", disse Su ao jornal oficial "Securities Times", acrescentando que o 6G "pode revolucionar a estrutura de toda a rede cabeada e sem fio".
Já em março deste ano, o ministro de Indústria e Tecnologias da Informação, Miao Wei, garantiu que a China começaria este ano a explorar vias para pesquisar e desenvolver a tecnologia 6G, segundo lembrou hoje o portal chinês de tecnologia "Yesky".
Segundo a plataforma, "a rede 6G contribuirá para o desenvolvimento da interconexão digital de objetos cotidianos com a internet e a melhoria das comunicações satelitais com as redes móveis".
Por sua parte, empresas como a China Mobile continuam promovendo a comercialização do 5G, com objetivos pré-comerciais e comerciais para 2019, segundo destacou o vice-presidente dessa empresa, Li Huidi, durante a 5ª Conferência Mundial de Internet.
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