O Comando Militar do Leste teme que a apresentação militar planejada para o Sete de Setembro não consiga se diferenciar do ato político convocado por Jair Bolsonaro. A junção dos atos pode ser considerada um crime militar e uma forma de intimidação ao poder civil.
Na última semana, numa tentativa de separar os dois eventos, o Comando Militar do Leste anunciou que a celebração militar ocorrerá de forma controlada dentro do Forte de Copacabana. Aliados do presidente, contudo, afirmam que há a possibilidade de manifestações políticas ocorrerem próxima ao evento, onde Bolsonaro marcará presença.
O ato convocado pelo presidente está marcado, até então, para acontecer na frente do Copacabana Palace, localizado a três quilômetros de distância do Forte.
A possibilidade de associação do ato ao evento vem dividindo opiniões no Comando Militar do Leste. Alguns militares não concordam e defendem que os oficiais fiquem longe de políticos e candidatos. Já outros, como o comandante militar do Leste, o general General de Exército André Luis Novaes de Miranda, afirmam que a presença de Bolsonaro torna a separação inviável.
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