A defesa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), negou que o parlamentar tivesse funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Muitos dos funcionários já foram ouvidos pelo Ministério Público (MP) do Rio e informaram suas atividades. A denúncia feita pelo MP à justiça fluminense apontou uma grande rotatividade de funcionários ao longo de anos no gabinete e que ao menos oito seriam fantasmas.
Com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o MP apontou ainda apontou que os funcionários do vereador também trabalhavam para empresas, com carteira assinada e horários incompatíveis com as função de assessor de gabinete, não havendo como trabalharem no gabinete e nas empresas ao mesmo tempo. Segundo o MP, quatro ex-funcionários de Carlos Bolsonaro, suspeitos de participar de um esquema de rachadinha no gabinete, combinaram os depoimentos que deram aos promotores à frente do caso. O advogado do parlamentar, Antonio Carlos Fonseca, disse que pretende demandar à justiça que os vazamentos de informações sobre um caso sigiloso sejam investigados e frisou que os vazamentos, que ele chamou de seletivos, servem para distorcer a realidade.
Utilize o formulário abaixo para comentar.