O bicampeão da Fórmula 1 e atual candidato a senador na Itália, Emerson Fittipaldi concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã nesta segunda-feira, 5. Na eleição e na formação do parlamento italiano, que ocorre até o dia 25 de setembro, terá 32 candidatos nos países sul-americanos concorrendo aos cargos federais. Dez destes buscam uma cadeira na Casa Alta Legislativa. O esportista ressaltou que as eleições em solo italiano elegem parlamentares do mundo todo, desde que a família do candidato seja italiana. “Na América do Sul, eu sou um dos candidatos para uma vaga no Senado“, explicou. Fittipaldi explicou que o convite partiu do deputado Lorenzato para que o histórico piloto entrasse na disputa eleitoral. “Estou muito feliz em poder, num desafio novo da minha vida, entrar como candidato”, disse. Residente europeu, Emerson opinou sobre a visão internacional sobre o Brasil e classificou a opinião pública como “distorcida” e “negativa”. “É triste ver essa imagem falsa criada aqui [na Europa]. Com certeza eu não concordo e acho que temos que esclarecer muito. Obviamente, se for eleito terei uma ponte muito maior com o Brasil, uma ligação maior, uma voz mais ativa para falar a verdade no parlamento italiano”, ressaltou.
Sobre a concorrência do piloto em seu projeto de eleição, junto com o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência durante o governo Fernando Henrique, Andrea Matarazzo, Fittipaldi expôs que seu adversário encontra-se filiado a um partido de esquerda e que será necessário apostar nos valores familiares e cristãos para as próximas gerações. “Todo mundo que tem o passaporte italiano e está registrado no consulado e na embaixada italiana, ele recebe um boleto à partir do dia 08 e, nesse boleto, vem os partidos. O que ele quer eleger ele passa um ‘X’. Só escrever Fittipaldi. Coloca no envelope, que está pago, ele volta a embaixada italiana e a eleição será feita assim em toda a América Latina”, pontuou. Sobre suas dívidas, o esportista informou que sanou 95% dos seus débitos. “Para mim, seria muito mais fácil pedir concordata, pedir falência. Ao contrário do que foi anunciado na época, que eu estava falido, eu trabalhei e estou cumprindo a minha promessa”, disse. Ao ser questionado sobre suas propostas, Fittipaldi explicou que sua principal bandeira é o fomento ao esporte e à educação dos jovens.
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