O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel será novamente ouvido em sessão secreta da CPI da Covid-19. Na sessão deliberativa desta quarta-feira (23), os senadores aprovaram o requerimento apresentado por Alessandro Vieira (Cidadania-SE), suplente da comissão. Em seu depoimento ao colegiado na quarta-feira, 16, Witzel afirmou que tinha informações sigilosas a repassar aos parlamentares. Amparado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador destituído do cargo se retirou da sessão após bate-boca com a tropa de choque governista. Segundo afirmou Omar Aziz (PSD-AM), qualquer senador, mesmo os que não integram da CPI da Pandemia, podem participar da sessão secreta – filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) disse, na semana passada, que participaria da audiência.
Na sessão desta quarta-feira, 22, a CPI também aprovou a convocação e as quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Lial Marinho. Como a Jovem Pan mostrou, a apuração sobre o contrato bilionário representa a nova fase de investigação da comissão. Na sexta-feira, 25, também serão ouvidos o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde. O servidor da pasta afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), no dia 31 de março, que sofreu “pressão anormal” de Alex Lial Marinho, tenente-coronel do Exército, assessor e homem de confiança do então ministro Eduardo Pazuello, para fechar a compra da vacina indiana Covaxin.
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