A Meta anunciou nesta quarta-feira (27) que o Facebook perdeu 2 milhões de usuários mensais em todo o mundo no segundo trimestre de 2022. O grupo também registrou sua primeira queda de faturamento trimestral na história, com redução de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre abril e junho deste ano, o Facebook foi de 2,936 bilhões de usuários mensais ativos para 2,934 bilhões no mundo. A rede social define como "usuário mensal" qualquer pessoa que acessou seu site ou aplicativo pelo menos uma vez no mês.
A Europa foi a única região onde a empresa teve resultado negativo (saindo de 418 milhões para 407 milhões de usuários mensais). Nas outras regiões, a gigante conseguiu manter um crescimento tímido do número de usuários mensais nos últimos três meses, como se vê a seguir:
Estados Unidos e Canadá: de 957 milhões para 959 milhões
Ásia-Pacífico: de 1,297 bilhão para 1,305 bilhão
Resto do mundo: de 263 milhões para 264 milhões
Apesar disso, o conglomerado, que reúne também os aplicativos Instagram, WhatsApp e Messenger, teve um crescimento geral em audiência. Essas plataformas reunidas ganharam 10 milhões de usuários, passando para 3,65 bilhões.
Faturamento menor
O faturamento da Meta ficou em US$ 28,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, contra US$ 29 bilhões no mesmo período de 2021. O lucro líquido da empresa também caiu em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 10,3 bilhões para US$ 6,6 bilhões.
A empresa estimou que a receita do terceiro trimestre ficará abaixo das estimativas, em meio à fraqueza geral no mercado de anúncios digitais.
Ações desabaram em fevereiro
A perda de usuários mensais marca mais um desempenho atípico do Facebook em 2022. Em fevereiro, a rede social registrou, pela primeira vez, uma queda no número de usuários diários, que é calculado a partir da média diária de pessoas que acessaram o site ou aplicativo da rede social enquanto estavam logadas.
Na ocasião, o resultado e a previsão de que a receita do primeiro trimestre de 2022 ficaria abaixo das expectativas de analistas fizeram as ações desabarem e tiraram Mark Zuckerberg da lista dos 10 mais ricos do mundo.
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