A geração de emprego em Alagoas registrou um aumento de 4,75% em um ano — medido de agosto de 2022 a julho de 2023 — e somou 17.570 vagas com carteira assinada, segundo os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo é resultado da diferença entre as 182.079 admissões e os 164.509 desligamentos no período – o primeiro ano do Governo Paulo Dantas.
Matéria publicada na edição deste fim de semana da Gazeta de Alagoas mostra também que a taxa de crescimento de empregos formais no Estado, em um ano, é a terceira maior do Nordeste, atrás apenas do Piauí, que registrou aumento de 5,42%, e do Maranhão (5,12). Na região, a Paraíba aparece com a menor taxa de crescimento: 2,7%. Em seguida aparecem Pernambuco (3,7%), Sergipe (3,85%), Ceará (4,28%) e Bahia (4,47%). Alagoas também supera a média nacional de 3,73%.
O crescimento do emprego no primeiro ano de Governo Paulo Dantas é resultado da política de atração de negócios que o Estado vem adotando – inclusive com a abertura de um escritório em São Paulo que tem apresentado Alagoas aos empresários brasileiros. “Além disso, o avanço do emprego é resultado dos incentivos fiscais e locacionais, os investimentos em infraestrutura, educação e na logística, com a duplicação das rodovias, além da política de atração que estamos adotando, fortalecendo a interiorização das indústrias”, disse recentemente a secretária de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Caroline Balbino.
Para fomentar ainda mais a geração de emprego no Estado, o Governo de Alagoas criou recentemente a Escola do Turismo, programa vinculado à Secretaria de Estado do Turismo (Setur) que oferece 11 mil vagas em cursos gratuitos para jovens em busca do primeiro emprego e para profissionais em busca de capacitação para atividades dos ramos de hotelaria, alimentação e outros segmentos ligados à atividade turística.
Desempenho no mês
Apenas em julho, Alagoas apresentou o maior crescimento na criação de emprego do ano, com a geração de 2.169 postos formais de trabalho, um crescimento de 0,56% em relação ao mês anterior. Trata-se da quarta maior taxa do Nordeste, atrás do Piauí (1,14%), Paraíba (0,78%) e Rio Grande do Norte (0,76%). Foi a maior alta do ano e o segundo mês consecutivo de crescimento, segundo os dados do Caged. O saldo de julho é resultado das 13.605 admissões e os 11.436 desligamentos.
O desempenho do mês foi puxado pela indústria, que abriu 1.083 vagas com carteira assinada - o correspondente a 50% do total de postos de trabalho criado no período. A agropecuária aparece com o segundo melhor desempenho, com a criação de 698 vagas. Em seguida vem o setor de serviços (242 vagas), comércio (127) e construção civil (19).
Os dados do Ministério da Economia revelam ainda que em julho, 65,6% das vagas criadas no estado foram ocupadas por jovens com idade entre 18 e 24 anos. Em seguida aparecem os trabalhadores da faixa etária entre 40 e 49 anos, que ocuparam 258 postos. Trabalhadores com idade entre 30 e 39 anos aparecem em terceiro lugar, com 245 empregos.
Salário de admissão
O levantamento do Caged mostra também que Alagoas registrou o oitavo maior crescimento do país no salário médio de admissão em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com os dados, o salário médio de admissão no estado naquele mês foi de R$ 1.622,26, um avanço de 6,33% ante os R$ 1.525,63 de julho de 2022.
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