Depois dos manifestações em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), centrais sindicais e movimentos sociais decidiram que também vão às ruas. A convocação de protestos contra o governo e o presidente representam uma mudança dos grupos organizados de oposição, que evitavam grandes atos durante a pandemia.
Os grupos recomendam, no entanto, que sejam adotadas medidas sanitárias. Entre as dicas compartilhadas nas redes sociais está o uso de máscaras PFF2, o uso frequente de álcool gel e a tentativa de manter a distância de 2 metros entre os manifestantes.
Para tentar diminuir os riscos pela covid-19, grupos estão se organizando online para comprar máscaras e distribuí-las nos protestos. A ida de pessoas que estão nos chamados grupos de risco também não foi recomendada pelos grupos.
As manifestações foram marcadas depois de 2 finais de semana seguidos em que grupos bolsonaristas realizaram atos de apoio ao presidente. Nas duas ocasiões, Bolsonaro se juntou aos grupos, e causou aglomerações.
Para essa semana existem 2 protestos marcados por grupos de oposição. O 1º deles é nesta 4ª feira (26). Organizado pelas centrais sindicais, a manifestação deve ocorrer em Brasília a partir das 10h.
Neste momento, as centrais e os movimentos sociais vão entregar aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado um pedido para que o auxílio emergencial seja prorrogado até o fim da pandemia. Também é pedido que o valor seja aumentado para R$ 600 por mês.
O chamado #600ContraFome deve contar com manifestações presenciais, mas também com presença digital. O ato conta com reivindicações contra a fome no país e a expansão da campanha de vacinação contra a covid-19.
Já no sábado (29.mai), as manifestações devem incluir um público mais amplo. Protestos estão marcados para diversas cidades do país e têm diferentes reivindicações. São elas: a favor da vacinação, contra os cortes na educação, a reforma administrativa e a fome e pelo impeachment de Bolsonaro.
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