O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento de salários de servidores públicos durante dois anos. Segundo informações do Estadão, durante uma videoconferência com parlamentares do DEM, Guedes disse que o governo deveria dar exemplo.
“Há risco deflacionário, portanto, não devemos cortar salários de funcionários públicos. O presidente nem aceita falar disso, mas o setor público tem de dar o exemplo”, afirmou o ministro. Foi, então, que sugeriu o congelamento durante dois anos. Para Guedes, o resultado seria o mesmo que um possível corte.
Ainda de acordo com o Estadão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não participou do encontro virtual. Entre os presentes estavam Kim Kataguiri, Efraim Filho, Pedro Paulo e outros. Recentemente, quando se falou sobre possíveis cortes salariais no funcionalismo público, Maia defendeu que todos poderiam ajudar neste momento difícil.
Essa não é a primeira vez que Guedes defende que os salários dos funcionários públicos sejam congelados. Em janeiro, quando esteve no Fórum Econômico Mundial, em Davos, o ministro disse que a ideia estava em uma PEC Emergencial e que seria importante para ajudar na situação financeira do Brasil.
Ainda na ligação, Paulo Guedes estimou que a crise do coronavírus deve durar três ou quatro meses.
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