Lula vem se queixando de fortes dores no quadril há meses e, até então, fez dois procedimentos para diminuir os incômodos, sendo uma infiltração e uma denervação percutânea. No final de agosto, a assessoria do presidente confirmou que passaria por uma cirurgia em setembro.

Calcula-se que o procedimento dure cerca de uma a duas horas. Após receber alta, prevista para a próxima 3ª feira (3.out), Lula seguirá para o Palácio da Alvorada, onde deverá permanecer por ao menos três semanas. O chefe de Estado seguirá trabalhando de casa e fazendo fisioterapia. Viagens ficarão suspensas por quatro a seis semanas.

Nesta semana, Lula comentou que sentia dores no quadril desde a campanha eleitoral em 2022 e que queria realizar a cirurgia logo após o pleito. Ele contou, no entanto, que decidiu não seguir com o plano porque não queria passar uma imagem de fragilidade. "Pensei, 'se eu operar agora, vão dizer que Lula está velho, ganhou a eleição e já está internado'", disse.

Agora, com boa parte da agenda anual cumprida, o chefe de Estado disse que está otimista para a cirurgia. "Eu vou ter que ter um pouco de cuidado porque a operação parece simples, mas a recuperação, a fisioterapia e a dedicação, o tratamento, é fundamental. Então eu vou me cuidar com muito carinho. Estou muito otimista", afirmou.