O Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira (15), a compra da plataforma de e-commerce KaBuM! por R$ 1 bilhão à vista mais a emissão de 75 milhões de ações, tornando a empresa uma subsidiária da rede varejista. O acordo também prevê um bônus de subscrição de 50 milhões de ações, condicionado ao cumprimento de metas. “Com a aquisição, o Magalu reforça o pilar estratégico de novas categorias, com um sortimento extremamente complementar ao atual e com enorme potencial de crescimento”, informou a varejista em fato relevante. “Adicionalmente, em conjunto com as recentes aquisições Jovem Nerd e CanalTech, o KaBuM! e o Magalu poderão oferecer uma experiência de compra, conteúdo e entretenimento completa para os amantes de tecnologia.” O fechamento do negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos acionistas do Magalu.
Fundado em 2003, o KaBuM! foi um dos primeiros portais de comércio eletrônico no país e se tornou referência em tecnologia e jogos. Segundo a nota, a plataforma possui mais de 2 milhões de clientes ativos, com mais de 20 mil itens diferentes no estoque. A empresa também é uma das precursoras dos esportes eletrônicos no Brasil, popularmente conhecidos como eSports, e foi responsável pela criação de uma das principais equipes de League of Legends do país. No recado ao mercado, o Magalu afirmou que as vendas da plataforma cresceram 128% em 2020, na comparação com 2019. Nos primeiros anos de 2021, o avanço foi de 62%. “Nos últimos 12 meses, o KaBuM! superou a marca de R$ 3,4 bilhões em receita bruta. No mesmo período, com um modelo de negócio altamente eficiente, a KaBuM! obteve lucro líquido de R$ 312 milhões”, informou a empresa.
Em outro comunicado ao mercado, o Magalu anunciou uma oferta de ações que pode gerar entre R$ 3,43 bilhões a R$ 4,58 bilhões. Segundo a nota, a varejista pretende lançar oferta de 150 milhões de papeis, mas o número pode ser elevado para até 200 milhões. O potencial da oferta é baseado no preço de R$ 22,93 da ação do Magalu no fechamento desta quarta-feira, 14. “O Preço por Ação não é indicativo do preço que prevalecerá no mercado após a conclusão da Oferta Restrita, podendo ser alterado para mais ou para menos após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding”, informou.
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