O Ministério da Educação (MEC) realocou recursos para ajudar universidades federais que enfrentam dificuldades. Na semana passada, o MEC já havia informado que o corte de verbas previsto para 2022 seria menos abrangente. O governo federal ainda prevê a liberação de 50% dos R$ 3 bilhões relativos a custeio de investimento, que estavam bloqueados. A diretoria de desenvolvido de universidades do ministério, Sthepanie Silva, explica que a medida favorece o setor como um todo. “O MEC também realocou um recurso para as universidades brasileiras que não têm hospitais universitários, para contribuir com os campos de práticas, em 2022, foram alocados R$ 30 milhões para essa finalidade. O MEC, por meio da secretaria de educação superior, conseguiu proporcionar alguns incrementos no orçamento discricionário das universidades em relação ao de 2021”, afirmou. Em audiência na Câmara, ela também afirmou que a pasta está priorizando os investimentos em ciência e tecnologia.
Já o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, Marcos Davi, pediu mais recursos. “É importante registrar que esses esforços atenuam um pouco dos problemas que estamos enfrentando, mas estamos enfrentando dificuldades que vai além do próprio Ministério da Educação. O que observamos é que o orçamento das universidades tiveram uma redução muito expressiva quando comparamos o período de 2014-2015 até agora, em 2022. Nos anos de 2020 e 2021, sofremos perda orçamentárias muito expressivas na universidade”, pontua. Ele também chamou atenção para a necessidade de melhorar a infraestrutura de pesquisa no Brasil. Na sexta-feira, 3, o ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou que a redução da verba destina a universidades federais será de 7,2% e não de 14,5% como havia sido anunciado anteriormente.
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