O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 26, que vai repassar R$ 600 milhões para Estados e municípios aumentarem a oferta de procedimentos médicos e reduzirem as filas do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa era uma das prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para os 100 primeiros dias de mandato. A portaria, apresentada e aprovada na manhã desta quinta em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reuniu representantes da pasta e secretários municipais e estaduais da Saúde, diz que a quantia deve ser destinada, principalmente, para ampliação do número de cirurgias eletivas realizadas nos próximos 90 dias. O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, disse que a medida de começar por esse segmento se deve ao aumento das filas durante a pandemia. “É um esforço significativo do governo federal. O maior valor já investido em um ano para esse tipo de demanda havia sido de R$ 300 milhões. Vamos oferecer o dobro”, destacou. Ele ainda comentou que a estimativa é de que 1 a 2 milhões de pessoas estejam na lista de espera por cirurgia considerada não urgente no SUS. “A fila é muita diversa, nunca teve uma unificação nacional e houve piora desses dois anos mais graves da pandemia”, completou.
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