"A morte deixa uma mágoa que ninguém pode curar; o amor deixa uma memória que ninguém pode roubar." O texto do filósofo libanês Gibran Khalil Gibran encerra os dizeres da placa do monumento em memória dos policiais mortos que repousam no Jardim da Saudade de Sulacap, Zona Oeste do Rio. O totem foi inaugurado neste Dia de Finados (2).
O cemitério gramado e sem lápides guarda muitos dos agentes de segurança mortos no estado. Só este ano, 83 PMs perderam a vida - o número sobe para mais de 200 com os registros desde 2017.
"A realidade é bem complexa", afirma major Ivan Blaz, porta-voz da corporação. "Nós perdemos vidas, na grande maioria das vezes, vítimas de assalto", diz. "A gente acabou de sair de uma crise muito grave na área econômica que impactou a segurança pública", pontua.
"Hoje estamos conseguindo recompletar nosso efetivo nas ruas, e isso tem mostrado a queda no número de policiais mortos. Mas ainda é um número absurdo", destaca.
As homenagens incluem missa, já celebrada, e culto evangélico, marcado para a tarde.
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