Uma mulher que disse ter sido abusada sexualmente pelo médium João de Deus cometeu suicídio nesta quarta-feira (12), após se desesperar ao ver que ele foi trabalhar normalmente. As informações foram dadas pela ativista social Sabrina Bittencourt à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
Sabrina foi a responsável por receber primeiras denúncias contra o médium. Segundo ela relatou ao jornal, a família da vítima nunca acreditou nos relatos de abuso e é seguidora de João de Deus. A ativista disse ainda que foi orientada por seu advogado a não divulgar nenhum detalhe sobre a morte.
“Ela se desesperou quando viu que ele foi trabalhar hoje de manhã”, informou a ativista, que disse estar sendo medicada desde que soube da notícia por causa do choque.
O Ministério Público de Goiás pediu a prisão preventiva do médium na tarde desta quarta (12), após a série de acusações de abuso sexual feitas por mulheres nos últimos dias.
João de Deus nega as acusações e diz ser inocente. Ontem em Abadiânia, no interior de Goiás, ele afirmou aos fiéis:
“Agradeço a Deus por estar aqui. Ainda sou irmão de Deus. Quero cumprir a lei brasileira. Estou nas mãos da lei. João de Deus ainda está vivo”.
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