As investigações da Polícia Federal mostram que Luciano Musse, ex-gerente de projetos do Ministério da Educação, este, em 10 ocasiões, em um mesmo hotel em Brasília que o pastor Arilton Moura, apontado por diversos prefeitos por ser um dos pastores que solicitavam propina para que projetos de construção de escolas, crecher e outros projetos fossem protocolados e tivessem recursos liberados junto ao MEC e ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A PF também aponta que o pastor Gilmar Santos esteve também no mesmo hotel em pelo menos uma dessas ocasiões. Para a Polícia, Musse seria um operador financeiro de um esquema financeiro montado pelo ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro e pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. As investigações continuam. Nos próximos dias deverá ser decidido se elas ficam sob responsabilidade de Polícia Federal ou do Supremo Tribunal Federal, já que há uma desconfiança sobre uma possível interferência do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nessas operações da PF, sob uma desconfiança de que o Bolsonaro possa ter conversado com Ribeiro, driblando os grampos telefônicos que estavam no celular do ex-ministro da Educação, para avisá-lo da possível operação da polícia contra ele.
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