Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão em Nova York, nos Estados Unidos, onde participaram nesta segunda-feira, 14, do Lide Brazil Conference, evento organizado pelo grupo de lideres empresariais ligado ao grupo Doria. A programação divulgada pelo evento destacou as participações de Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Luis Robert Barroso e Dias Toffoli. Mais cedo, um cidadão brasileiro e morador da cidade de Washington, capital norte-americana, anunciou no Twitter que acionou a polícia local para fazer uma queixa contra o magistrado Alexandre de Moraes, por ter ameaçado a sua filha, de 17 anos e cidadã nascida nos Estados Unidos. O brasileiro, que não se identificou, disse que estava numa live, dentro de um restaurante e “o senhor Alexandre de Moraes junto com sua esposa, estava numa mesa e veio para cima da minha filha”. Nas imagens, é possível enxergar Moraes em uma mesa, quando o rapaz aparece filmando o ministro e o acusando de gastar o “dinheiro do povo brasileiro”.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Paulo Figueiredo afirmou que os ministros da Suprema Corte brasileira são pessoas comuns em solo norte-americano e que, por lá, “não terão vida mole”. “Tem uma cena do ministro Barroso tentando passear na Times Square e sendo interpelado. Precisou entrar numa loja. Lamento, não terão vida mole, assim como os ditadores e usurpadores de poder da Venezuela também não terão. São ossos do ofício”, disse. O analista também ressaltou que o comportamento do rapaz que filmou Moraes em um jantar com sua esposa foi “gentil”, já que o mesmo poderia ter permanecido em seu local. “Se o ministro encostasse nele e ele se sentisse ameaçado, o ministro enfrentaria consequências criminais. Moraes tem que tomar cuidado. Quando ele parte para cima em direção a uma pessoa, se fizer na Flórida, então, já pode ser considerado crime. A legislação aqui é um pouco diferente”, pontuou.
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