A Polícia Civil do Rio recebeu recentemente a informação de que o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, teria se desfeito de um computador. A informação é da coluna Radar, da Revista Veja.
Conhecido pelo tom belicoso também nas redes sociais e por, ainda que indiretamente, administrar os perfis do pai nas redes sociais, o parlamentar virou alvo da CPI das Fake News no Congresso e figura ainda na polêmica do acesso aos arquivos da portaria do condomínio onde mora no Rio, na investigação sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.
Semanas atrás, pouco após ver seu nome envolvido no caso, Carlos desativou seus perfis nas redes sociais -- no Twitter, no Facebook e no Instagram.
Assíduo nas redes, ainda não se sabe se as contas foram excluídas ou se foram suspensas por algum motivo. O segundo filho do presidente também foi o responsável por operar as contas do ex-capitão do Exército durante sua campanha eleitoral em 2018.
Em oportunidades anteriores, Bolsonaro chegou a atribuir o bom desempenho de suas redes ao gerenciamento do filho, que chamou de ‘fera nas redes sociais’ e defendeu-o de críticas, dizendo inclusive que Carlos deveria ter um cargo de ministro em seu governo.
"Ah, o pitbull? Tá atrapalhando o quê? Não me atrapalhou em nada. Acho até que devia ter um cargo de ministro. Ele que me botou aqui. Foi realmente a mídia dele que me botou aqui. E ele não tá pleiteando cargo de ministro. Poderia botá-lo, mas não pleiteando isso aí", disse o presidente, em abril "Twitter, Facebook e Instagram não tomam nem 30 minutos do dia. Quem realmente me ajuda nessa coordenação é o Carlos Bolsonaro. Por isso muita gente quer afastá-lo de mim", reforçou o presidente.
Após as eleições, Carlos continuou com acesso às redes do pai, provocando polêmicas em alguns momentos.
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