O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou no domingo (15) a Recife, em Pernambuco, onde começa um cronograma de viagens pela região Nordeste em busca de alianças políticas para o próximo ano. Lula desembarcou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes Gilberto Freyre, no hangar da empresa de táxi aéreo Weston. Lula viajou em um jatinho pago pelo PT, segundo o próprio partido. A sigla disse que é responsável por bancar as despesas de deslocamento do ex-mandatário.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, acompanhou Lula na viagem. Os primeiros encontros do ex-presidente em Recife foram com integrantes do seu partido. O petista publicou uma foto em seu perfil no Twitter com o senador Humberto Costa, o deputado José Guimarães e o ex-deputado Marcio Macedo, além de Hoffmann.
Lula também encontrou-se com os deputados federais pernambucanos Carlos Veras e Marília Arraes. Na caravana, o petista passará por Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. Nas redes sociais, poucas autoridades se manifestaram sobre a viagem de Lula. O deputado José Medeiros (Podemos-MT), compartilhou em seu perfil no Twitter o vídeo do desembarque de Lula e escreveu, de forma irônica: “Lotou, hein?”. Fez uma referência a ausência de pessoas para receber o petista.
Também pela rede social o assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Tercio Arnaud Tomaz questionou quem estaria pagando a viagem de Lula.
Em entrevista em 13 de agosto, Humberto Costa disse que o objetivo da viagem de Lula é conversar com “forças políticas”. No cronograma, estão previstas reuniões com governadores e com lideranças partidárias e de movimentos sociais. “Não promoveremos mobilizações ou movimentações públicas. O evento que deve reunir mais pessoas em Pernambuco nesta segunda-feira [16] é uma reunião com movimentos sociais, com no máximo 80 ou 100 pessoas […] O principal objetivo é conversar com forças políticas”, disse Costa.
O vice-presidente do PT, Marcio Macedo, em entrevista à rádio do partido, afirmou que acompanhará Lula nas viagens. “Estamos esperançosos de que vai ser um bom diálogo com lideranças culturais, movimentos sociais, trabalhadores, empresários. Será uma agenda muito plural e diversa, com temas importantes para o Brasil e o povo brasileiro”, afirmou.
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