Os últimos dias têm sido de muito estrago por causa de chuvas em diversas regiões do país, com destaque para os Estados de Pernambuco, Distrito Federal, Santa Catarina e Minas Gerais. Cidades ficaram alagadas e dezenas de famílias tiveram que ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros porque ficaram ilhadas, além de ruas e avenidas interditadas, principalmente em Minas Gerais e Santa Catarina, que também registraram óbitos por conta das chuvas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o país segue em alerta laranja, o que significa chuvas intensas. O maior perigo está em grande parte do Acre, na ponta oeste do Amazonas e em uma faixa que abrange o Amapá, Maranhão, Piauí, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Ao redor desta faixa também há um alerta amarelo, de perigo potencial para chuvas, em boa parte do Amazonas, Pará, Bahia, Rondônia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Na Bahia, o governador em exercício, Adolfo Menezes (PSD), e o governador diplomado, Jerônimo Rodrigues (PT), sobrevoaram áreas afetadas pelo transbordamento de um rio. Menezes deu detalhes das ações que foram feitas nesta segunda-feira, 26: “Acabamos de ter uma reunião com 18 prefeitos dos municípios mais atingidos, de forma virtual. Todos nós imbuídos de tentar, nesse primeiro momento, ser solidários e não deixar faltar nada através do governo dos principais itens, como remédio, alimento e água tratada. Isso nós estamos fazendo”.
Em São Paulo, a chuva deu trégua na última segunda, com sol no litoral e temperaturas na média dos 28º. A expectativa para o Estado é de temporais, principalmente em Sorocaba e Campinas, que devem ter um acumulado de 165 mm de chuva, volume abaixo do esperado em Minas Gerais e Espírito Santo. Em Minas Gerais, a Defesa Civil informou que mais de 7 mil pessoas estão desalojadas, 1,4 mil estão desabrigados e 13 óbitos foram registrados no Estado. Para os próximos dias o Inmet ainda não tem expectativa de melhora no clima, com volume acumulado de chuvas em todo o país.
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