Uma tigresa, que já matou mais de uma dezenas de pessoas nos últimos dois anos, foi abatida com um disparo na Índia, para o alívio dos moradores, mas provocou uma controvérsia sobre as condições de sua morte.
Uma das mais impressionantes "caça ao tigre" em décadas terminou na sexta-feira (2) à noite quando o animal, chamado T1 por caçadores e Avni por defensores da fauna, foi morto a tiros na floresta do estado de Maharashtra (centro-oeste).
Mais de 150 pessoas foram mobilizadas durante meses para encontrá-la e foram disponibilizados recursos consideráveis para este fim.
Mas a polêmica se espalhou rapidamente. A mídia indicou que nenhum calmante foi usado para tentar anestesiar Avni-T1, mãe de dois filhotes de 10 meses.
A tigresa foi considerada responsável pela morte de 13 pessoas desde junho de 2016. Sua primeira vítima foi uma mulher cujo corpo foi encontrado em uma plantação de algodão. Desde então, a maioria era pastores homens.
A Suprema Corte autorizou a operação, embora o tigre seja uma espécie em perigo de extinção no país. Mas a instância especificou que o animal poderia ser morto se os calmantes não tivessem efeito.
As autoridades lançaram um programa para preservar a população de tigres na Índia. Seu número chega a mais de 2.200 exemplares, segundo um último censo de 2014, tendo registrado um mínimo de 1.500.
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