O TSE informou ter identificado a assinatura de sete eleitores mortos na lista de apoios apresentada pelo Aliança pelo Brasil, tentativa de partido de Bolsonaro. Karina Kufa, a tesoureira da Aliança, disse ter pedido uma verificação interna e foi constatado que um apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro.
A Aliança precisa coletar a assinatura de 491,9 mil eleitores, que precisam ter firmas reconhecidas em cartório. Mais de 80 mil fichas assinadas foram apresentadas ao TSE, mas apenas 6.605 foram aprovadas, ou seja, menos de 2% do necessário. 13,7 mil foram rejeitadas pelos técnicos da Corte, incluindo a dos sete apontados como mortos. O resto está em análise.
“Nós adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento da criação do PSD”, disse Karina, sobre o partido criado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, em 2011, que foi acusado de usar assinaturas de pessoas mortas.
Um integrante do Aliança, que pediu para ficar anônimo, aventou a possibilidade dos terem sido incluídos de propósito na lista para boicotar o novo partido.
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