Os condutores de veículos e pedestres que passaram pela Avenida Presidente Castelo Branco, entre as 17h30 e 20h, foram abordados pelos socorristas, que entregaram panfletos com a campanha “Diga não ao trote”.

Segundo a coordenadora da base descentralizada do SAMU, Aparecida Gois, que é idealizadora da blitz, o índice de trote no município não é elevado como em Arapiraca, mas que os poucos casos que acontecem são preocupantes. “A cada dez ligações que recebemos por dia, pelo menos uma é trote. Não é como Arapiraca, onde a cada 100 ligações, 80 são trotes, mas preocupa”, relatou.

“Por causa de um trote, já fomos a um povoado há quase 30 km da base para atender a uma ocorrência que não existia. Só temos uma ambulância à disposição, então, quando isso ocorre, deixamos de atender alguém que realmente precisa de socorro”, afirmou a coordenadora.

“Às vezes a gente até desconfia que se trate de trote, mas, por conta da dúvida, preferimos ir ao local. Isso é preocupante porque enquanto estamos atendendo a um trote, podemos perder uma vida. Passar trote não é engraçado de forma alguma, e é bom lembrar que é crime previsto em lei, sujeito a multa”, disse.

Conforme Aparecida Gois, pelo menos as pessoas que passaram pela blitz realizada nesta quinta-feira estão conscientes de que um trote para o SAMU pode custar uma vida, mas que vai continuar com a campanha nas escolas do município. “É importante que todos se conscientizem”, finalizou.