A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) promove de 1º a 31 de maio, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2018. A meta é vacinar 100% do rebanho de bovinos e bubalinos de Alagoas, o que corresponde a aproximadamente 1,2 milhões de animais.
De acordo com o presidente da Adeal, Augusto César Jatobá, nesta etapa, todos os animais deverão ser vacinados contra a doença. “Independentemente da idade, todo o rebanho do Estado deve ser vacinado. O criador deve ficar atento ao calendário e imunizar os animais”, afirmou.
O índice mínimo de cobertura vacinal exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de 80%, com Alagoas superando a marca dos 96% nos últimos anos da campanha.
Após o término do período de vacinação, que vai até o dia 31 de maio, o produtor rural tem ainda mais 15 dias para fazer a declaração da vacinação e atualizar os dados cadastrais nos escritórios do órgão de defesa existentes em todo o Estado.
“Apesar deste prazo, é importante que o criador faça a declaração logo após ter vacinado os animais, evitando filas de última hora. Lembrando que o trabalho não terminou e os animais precisam ser imunizados até 2020”, reforçou o presidente da Adeal, lembrando que as doses da vacina só são vendidas em lojas de produtos agropecuários credenciadas pela Adeal.
Aftosa
A febre aftosa é uma doença de natureza aguda e febril, que ataca animais biungulados (casco com duas unhas), dentre eles bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e alguns animais silvestres, como a capivara. É caracterizada pelo aparecimento de feridas entre as unhas, boca, tetas, úbere e prepúcio dos touros (aftas, úlceras, erosões), com agravo interno no músculo do coração (miocardite).
Altamente transmissível, a doença pode levar à morte, principalmente os bezerros, além de provocar queda acentuada na produção de carne, leite e redução na fertilidade do rebanho.
O aftovírus é transmitido pelo leite, carne e saliva do animal doente, mas, também é transmissível pela água, ar, objetos e ambientes contaminados.
Os sintomas são aftas na boca e na gengiva, feridas nas patas e nas mamas. O animal apresenta febre, perda de peso, dificuldade para pastar e produzir leite.
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